Pesquisadores da Universidade de Hertfordshire (Grã-Bretanha) compararam o desempenho de membros da academia Royal Ballet com o de nadadores da seleção olímpica britânica e descobriram que o ballet clássico pode ser um exercício físico mais eficiente do que a natação.

Os bailarinos mostraram maior equilíbrio psicológico e corporal e mais flexibilidade e superaram os nadadores em sete de 10 medidas de condicionamento físico analisadas. Além disso, a atividade aumenta e fortalece os músculos tanto quanto a musculação. Por exigir muito da respiração, o ballet aproveita ao máximo a capacidade do diafragma, trabalhando o sistema cardiovascular e respiratório. No balé, é preciso manter o abdômen contraído, o quadril encaixado e a coluna alinhada, uma posição que trabalha a musculatura abdominal, peitoral e das costas, os principais grupos musculares responsáveis pela manutenção da postura. Por isso, quem faz balé tende a não sofrer de dor nas costas devido à má postura.

Fonte: Jornal Zero Hora.